Mônica
Borchat
A partir desta terça-feira (26), o Centro de
Especialidades Integradas (CEI) será o posto fixo de vacinação contra a
Covid-19 para os profissionais de saúde em Marabá. O município segue as normas
técnicas do plano paraense de vacinação
que nesta primeira fase prioriza a imunização daqueles que trabalham
diretamente com pacientes infectados com a Covid.
Mônica Borchart, diretora da Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que até esta segunda-feira (25), o município havia vacinado uma média de 600 profissionais do setor. Na semana passada, Marabá recebeu 1609 doses para imunização dos profissionais de saúde e idosos que vivem nas instituições de longa permanência.
“Já percorremos o HMM, Hospital Regional e Unimed. Esses são os hospitais que têm notificações de Covid, por isso, a gente escolheu ir no ambiente de trabalho vacinar todos os funcionários que têm esse contato direto com pacientes com a doença”, explica Mônica sobre as estratégias que foram utilizadas para acelerar a imunização dos profissionais no município.
Para receber a vacina o profissional de saúde deve apresentar as seguintes documentações: Carteira de Identificação Profissional ou Carteira de Trabalho com a devida função e local de trabalho registrado, além de uma declaração do ambiente de trabalho especificando que o profissional faz atendimento direto de pacientes com Covid.
“Temos um cuidado muito grande porque vieram poucas doses, na nossa primeira etapa vieram 1609 doses e estamos aguardando as próximas doses que devem chegar até o final da semana. Então, até sexta-feira, a gente recebe outro quantitativo e vamos abranger os outros profissionais classificados como da saúde ”, esclarece Mônica.
A enfermeira Priscila Oliveira, 32 anos, foi uma das profissionais vacinadas nesta segunda-feira. Ela atua na clínica médica do HMM, onde tem convivido com pacientes infectados.
“Eu queria ter o poder de escolher para quem daria minha vacina. Eu queria dar a minha vacina pra minha mãe porque a gente sempre quer cuidar do próximo, da família. Mas eu estou muito emocionada, muito feliz porque a gente, enquanto profissional da saúde,se isolou muito, teve bastante pressão, medo, e essa vacina é a nossa esperança da liberdade, de poder chegar em casa e conviver com nossos familiares”, pontua a enfermeira.
Texto: Leydiane Silva // Fotos: Aline
Nascimento.
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