A Polícia Federal
deflagrou, nesta sexta-feira (22), a Operação Gravame. A ação apura suposto
crime de lavagem de dinheiro cometido por um servidor público lotado no Ministério
da Infraestrutura e por terceiros a ele associados. Os policiais também
investigam corrupção passiva, sonegação fiscal ou outros crimes contra a
administração pública.
São cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de contas bancárias, veículos e imóveis dos investigados em Brasília e na Cidade Ocidental (GO). As medidas judiciais foram expedidas pela 12 ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal. A Justiça Federal também determinou o afastamento preventivo do servidor público suspeito das funções pelo prazo inicial de 30 dias.
Segundo a PF, as investigações foram iniciadas no ano passado, a partir de levantamentos feitos pela Controladoria Geral da União (CGU) e pela Subsecretaria de Conformidade e Integridade (SCI) do Ministério da Infraestrutura. As ações demonstram que o suspeito apresentou crescimento patrimonial e gastos incompatíveis com a renda.
Os dados e informações obtidos também apontam para a possível utilização de parentes na lavagem de ativos, assim como a construção de uma casa de luxo e aquisição de veículos com os valores não declarados.
Metrópoles
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