Os gastos com o enfrentamento à pandemia do
novo coronavírus (covid-19) não podem ser empurrados para as gerações futuras,
disse ontem (10) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele defendeu que as
discussões sobre a retomada do auxílio emergencial sejam acompanhadas da
responsabilidade fiscal, com a busca de uma fonte de recursos para financiar a
recriação do benefício.
O ministro deu a declaração após se reunir com a presidente eleita da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, deputada Flávia Arruda (PL-DF), e o relator do Orçamento de 2021, senador Márcio Bittar (MDB-AC). Segundo Guedes, o dinheiro para bancar uma nova rodada do auxílio emergencial terá de vir do próprio Orçamento deste ano, em vez de ser financiado pelo aumento da dívida pública.
“Temos o compromisso com as futuras gerações do Brasil. Temos que pagar pelas nossas guerras. Se estamos em guerra com o vírus, temos que arcar e não simplesmente empurrar esse custo para as gerações futuras”, afirmou o ministro.
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