Ao que tudo indica, o possível imbróglio sobre
a conectividade 5G será resolvido com parcimônia entre o Governo Federal e as
operadoras brasileiras de telefonia móvel. O conflito se instaura a partir do
momento que a presença da Huawei no Brasil, como fornecedora de equipamentos da
tecnologia, gera dúvidas.
De um lado, o governo sofre pressão dos Estados Unidos, que acusam a empresa de promover espionagem para o governo chinês. Do outro, as operadoras começavam a se preparar para ir contra um possível banimento, já que a ausência da chinesa geraria um custo alto para o setor, que precisaria substituir até mesmo equipamentos do 3G e 4G, e pouco sobraria para as frequências do 5G.
Sem muitos detalhes, o Conexis Brasil Digital, sindicato que representa as teles brasileiras, se mostrou positivo. Para a entidade, o diálogo com Fábio Faria, ministro das Comunicações, foi produtivo e garantiu que as soluções do 5G seriam tomadas pelo viés técnico e econômico.
Serão considerados “tanto os requisitos de segurança associados às soluções, quanto todos os aspectos de custos relativos à implantação da tecnologia e sua conexão com a infraestrutura já existente nas redes das operadoras”. A reunião contou com Jean Borges, José Félix, Rodrigo Abreu, Pietro Labriola, Christian Gebara e Marcos Ferrari, respectivamente, presidentes da Algar Telecom, Claro, Oi, TIM, Vivo e Conexis Brasil Digital.
Abaixo, confira a declaração de Ferrari:
“Estamos satisfeitos com a reunião e o diálogo entre o setor e o governo. O 5G é a plataforma para a indústria 4.0, fundamental para o futuro da economia, da telemedicina, da educação, enfim, de várias áreas importantes para a população brasileira”, destacou o presidente-executivo da Conexis, Marcos Ferrari. Na prática, Faria teve o papel de impedir o “cessar fogo” das operadoras, que buscariam se proteger, em um possível cenário de gastos com o banimento da Huawei.
Com informações de Assessoria de Imprensa Conexis Brasil Digital.
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